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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Agora eu não abro o bico!


O desenvolvimento da fala nas crianças já foi tema de nossas newsletters, lembra? Cada pequenino tem um ritmo próprio para começar a soltar a língua, mas existem casos em que o “silêncio” pode ser causado por outros fatores que precisam ser investigados, como problemas psicológicos ou patológicos, por exemplo. Mas o que fazer quando a criança já fala normalmente, porém se recusa a pronunciar uma palavrinha sequer em determinadas situações?
Se o seu filho trava a língua em ocasiões sociais específicas (principalmente na escola e em outros grupos de convivência),
fique atento, você pode estar diante de um caso de mutismo seletivo.


O mutismo seletivo é um problema persistente e não eventual, como uma inibição em determinados momentos ou ambientes. Se a criança não abre a boca, se pronuncia verbalmente apenas em ocasiões extremamente necessárias ou evita falar na escola, por exemplo, mas fala normalmente em casa, e, se isso se estende por mais de um mês, é importante buscar ajuda especializada de psicólogos e fonoaudiólogos.

Além do zíper fechado na boca, é importante observar outros sintomas comuns ao mutismo seletivo em meninos e meninas, como explica a psicóloga Fernanda Montanholi:

- Dificuldade de olhar olho no olho, pouca expressão facial, imobilidade psicomotora, retraimento, nervosismo, acessos de birra, agressividade e outras alterações comportamentais são pistas que podem estar associadas ao mutismo seletivo.

A psicóloga afirma que é fundamental usar de jogo de cintura, ter muita paciência e, sim, conversar com o pequeno, estimular que ele fale sobre o que sente, o que pensa e, se houver abertura, sobre o que o incomoda nesses momentos em que as palavras travam:

- Acredito que o melhor tratamento para esse tipo de desordem é o aconselhamento individual e familiar, incluindo o contato com a escola. Há técnicas que facilitam e ajudam o desembaraço da criança, como a ludoterapia, o psicodrama e a arte terapia. Vale lembrar que em toda psicoterapia é importante entender que cada indivíduo tem seu tempo e este deverá ser respeitado para o sucesso do paciente. Os pais devem também estar presentes no dia a dia da criança e manter um diálogo o mais aberto possível e, jamais, incorporar uma postura de julgamento em relação à dificuldade da criança.

Mais informações em:

Instituto de Mutismo Seletivo
mutismoseletivo.org
*Fernanda Montanholi
CRP 05/33515 - Gestalt terapeuta e neuropsicóloga


Fonte: Kids in Rio.

Um comentário:

  1. Áh, já fucei no seu blog e adorei sua casa. Obrigado pela visitinha viu? volte sempre!bjocassss

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Obrigada!
Fico muito feliz sempre que leio um comentário carinhoso!
Bjks e fique com Deus!