Lilypie Kids Birthday tickers

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Criando o hábito da leitura.






Eu gosto de ler.
Eu leio com prazer.
Eu leio pra aprender.
Eu leio por querer.


Desde muito pequeno, o Otto ouve estórias e visualiza os livros (tem um nicho só deles).
A leitura e o interesse por livros, foi algo que conversamos e resolvemos que iríamos introduzir o quanto antes, para que ele descobrisse o fantástico mundo da imaginação que a leitura proporciona.
Como diz um amigo, criança é um ser com sede de aprender e bastante espaço a ser preenchido.


A criança absorve o que lhe é falado desde de muito pequeno, mesmo que não entenda palavras, entende gesto, expressão, tom de voz.
E o momento da leitura, de sentar ao lado do seu berço e explicar que contará uma estória, mostrar o livro, deixá-lo tocar é algo que o aguça a curiosidade, cria vínculos, gera lembranças.
E como sou adepta da rotina, acredito piamente, que os hábitos são formados por ela ou seria vice-versa?
Não importa, risos.
O importante é criarmos oportunidades de interagirmos com nossos filhotes.
O importante é mostrarmos a eles, na infância, as coisas boas, as coisas certas, as coisas importantes.


E aqui foi criado o hábito de ler de maneira lúdica.
Compramos livros de personagens  que ele gosta, cocoricó, backyardigans, Pepa pig e claro vários outros infantis.
Mas o primeiro livro lido ao Otto foi O Pequeno Príncipe e de acordo com os planos do Papai, o segundo seria Pinóquio. E acredito que o Papai tenha todo um cronograma.
Está certo, os clássicos são lindos e são importantes de serem lidos.


Estou aqui escrevendo e ele achou o livro da creche. (Costumo dizer que a creche tem dever de casa, nos fins de semana, pois toda sexta vem um livro para lermos para eles). O Papai sempre o lê.
Mas o Papai está dodói, e mesmo assim ele pegou o livro, foi pro lado dele dizendo: "Istóia Papai".
É a coisa mais linda e é assim sempre que pega um de seus livrinhos.
As vezes ele sai de perto e a gente para de ler, daí ele volta e pergunta: "acabou? Mais istóia".
E com isso ele conhece livros, gosta deles e vamos colocando esse hábito na vida do pequeno.


Acho que a criança que tem contato com livros, revistas e afins, estará mais propícia aos estudos futuramente, quando tiver que sentar pra ler ou estudar algo. Afinal, é hábito que já lhe foi mostrado ao longo de seu crescimento e principalmente na primeira infância. Fase de aprendizado intensivo, onde a curiosidade é a mola estimuladora e aliada de nós, papais, que somos o meio que levamos tudo até eles, sem contar os que estão na pré-escola.


Tirei da net, como sempre, dicas pra criarmos o hábito da leitura nos nossos meninos e meninas.
Espero que gostem!


1 – Para começar, é necessário que seu filho te veja, sempre que possível, com um livro na mão. As crianças sentirão mais interesse por ler um livro se vêem que este hábito está presente a sua volta. Lembre-se que as crianças gostam de copiar. Que é sua forma de aprender. Se eles notam que você gosta de ler e que tratam os livros com cuidado e respeito, elas provavelmente, farão o mesmo.
2 – É necessário estar convencido de que a leitura deve ser empregada como uma forma mais de diversão e não como uma obrigação. Os livros não devem introduzidos no cotidiano da criança só quando ela está aprendendo a ler ou somente quando entre na escola. O contato com os livros deve começar bem antes. Eu diria que antes mesmo de começar a gatinhar.
3 – Quanto o bebê consegue se sentar firme no chão ou no berço, ofereça-lhe livros para que os maneje. Existem no mercado, pequenos e curiosos livros feitos com pano e inclusive com material plástico indicados para brincarem durante o banho. Existem também pequenos dicionários para que seu bebê se vá familiarizando com as palavras, as letras, relacionando-as pouco a pouco com a imagem. O segredo nesta idade, é fazer com que o bebê veja o livro como mais um brinquedo, com o qual poderá aprender, crescer, descobrir, criar fantasias, e ouvir muitas histórias interessantes e encantadoras. No princípio, trate de dar preferência aos livros ilustrados, com poucas palavras, e faça com que seu filho o toque, o acaricie, cheire, e tenha todo tipo de contato com ele. Existem livros que contem sons incluídos e também pedaços de lã, e de outros materiais para que os bebês desfrutem também com o tato. Existem livros com cheiros também!
4 – Quando ficam um pouquinho maiores, o ideal é ler em voz alta, seguindo sempre as estórias do livro. Dê importância especial ao tempo que dedica para tomar seus filhos nos braços e compartilhar com eles o prazer de ler um conto, longe das distrações da televisão. Comece com os contos tradicionais, clássicos, mas fundamentalmente escolha livros que agradem a todo mundo. Se um livro é cansativo, esqueça-o e busque outro que seja interessante.
5 – Quando seu filho já está numa idade em que consiga estar mais quieto nos lugares fechados, leve-o para visitar uma biblioteca. A criança, quando se familiariza com os livros, aprende a manuseá-los, está construindo uma amizade, um laço com a leitura. Se sentirá mais próxima ao lugar e desejará voltar muitas vezes para escolher o livro que quiser.
6 – Outra forma de estimular o interesse da criança pelos livros, é converter um livro em um prêmio. Cada vez que tiver que premiar seu filho por algo importante, presenteie um livro sobre o seu assunto favorito.
7 – Quando seu filho já está desfrutando dos livros, participe da leitura. Quando terminar de ler o conto, peça-lhe que lhe conte algo que aconteceu com algum personagem, ou inclusive faça com que seu filho adivinhe o que passará no final. Aproveite para fazer comentários sobre as situações boas e más, e fazer comparações de um pedaço da estória com suas experiências, como “o que você faria no lugar dele?” “Será que isso vai acontecer com a gente algum dia?”.
8 – Assim que sentir que seu filho já se interessa pelas estórias, que se envolve com a trama, e se identifica com os personagens, comece a participar e a imaginar finais diferentes, e a viver várias sensações rindo, emocionando-se, e não deixe de surpreendê-los com novos contos. Dê continuidade a esse costume abastecendo sempre sua casa com livros e revistas.
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Gente, tô adorando as visitas.
Venham cada vez mais e mais, mas poxa, deixem recadinhos!


Jana, mamãe do Otto.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fase de doenças...

Oração para a Criança Doente
Deus, para quem tudo cresce e de quem tudo o que cresce recebe firmeza, estendei a Vossa mão sobre este Vosso filho doente em sua pouca idade, para que, recuperando o vigor da saúde, possa chegar à idade madura, servindo-Vos sem cessar, ao longo dos seus dias, com fidelidade e gratidão. 

Por Cristo, nosso Senhor. 

(Rezar logo em seguida o Pai-Nosso)

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Iniciei o post com a oração que achei na net, simplesmente porque o Otto está doente, semana sim e a outra não, aff.


A 15 dias, ficou super resfriado com garganta fechada, ouvido infeccionado e entrou no antibiótico por 10 dias, que acabaram no domingo, dia 12.
Na quarta (dia 15), a creche me liga pra informar que o Otto estava com febre, mas sem apatia, continuou participando das atividades. Mas, achei conveniente, por não saber o motivo da febre, tirá-lo de lá, até por prevenção em relação aos outros pequenos. Levei-o para a vovó paterna. E teve febre na quinta também!
Lá, brincando no jardim foi sapecado na mão por algum bicho, que até agora ninguém sabe...mas a mão ficou inchada da hora do almoço (hora que vi) até a noite quando cheguei em casa e coloquei pomada antialérgica e em pouco mais de uma hora, desinchou.


Sábado, fomos ao aniversário da Maria Eduarda, filha da Flávia (http://scrapsbyflavia.blogspot.com/2010/09/festa-da-maria-eduarda-ursinhas-marrom.html), que como sempre, fez uma festa linda e de muito bom gosto.
Na festa, estava super animado, apesar de não comer nada e só beber água.
Domingo amanheceu, não quis comer pão (no fim de semana ele come pão com o Papai), fez um dengo e não dei muita confiança, depois de um tempo foi pro meu quarto me pedir colo e ali ficou, quietinho...percebi que algo não estava normal.
Gemeu um pouco, esfregando o rosto e pensei que pudesse estar sentindo dor por conta do dente rompendo a gengiva, e dizem que os dentes de trás são os piores, dei tylenol bebê, estava quase dormindo (o que não é normal pras 10h da manhã), depois do remédio, dormiu.
Daí em diante, comecei a ficar preocupada, mas pensei que poderia ser só dor e que acordaria melhor.


Saímos para casa de alguns amigos, correu, viu micos, mas aparentemente abatido, com olheiras até, vou postar foto.
A tarde, na hora da mamadeira, pediu e dei. No final da mamada, regurgitou muita coisa.
Minha bússola da preocupação deu um salto...
E eles ficam assustados quando isso acontece. Dei banho, consolei e dormiu.
Ao acordar, não dormiu tudo por conta do barulho, pediu colo e dei, dali a pouco mais regurgito e aí, resolvemos vir pra casa, acalmá-lo um pouco e depois irmos a Unimed.
Chegando aqui, pediu água e lá veio a água toda  de volta....além de tudo isso a prostração, a apatia. Não ria, não falava, não brincava, só queria dormir ou ficar no colo.


E lá vamos nós a Unimed e a plantonista do domingo já virou praticamente nossa pediatra, aff.
O Gustavo ainda brincou dizendo que o Otto estava com saudades dela, e ele faz um escândalo quando entra naquela sala.


Resultado, injeção de plasil no bumbum, pedialyte de 10 em 10 minutos e bromoprida de 8h em 8h.
A parte mais difícil, foi negar água na primeira hora depois do plasil, ele pediu água de 5 em 5 minutos e eu negando, uau! Mais difícil até que o choro da injeção.

Sinceramente, me veio no pensamento, aquelas crianças que realmente passam fome e sede e no desespero das mães em não poder e nem ter o que dar...rezei.

E agora é aguardar, pois a garganta está vermelhinha e é época de catapora. 
E sabe que a Pediatra me disse algo que não sabia, uma semana antes de aparecerem as manchinhas da catapora, a criança infectada já está transmitindo-a. 
Então, como o Otto tem uma agenda bem agitada, se pegou catapora e ela se manifestar, pois é vacinado, pode tê-la pego em qualquer lugar...


Agora veio no colo e o senti quentinho...guenta coração...


Desejo saúde a todos, muita saúde!


Segue a foto da carinha abatida.


Abatido e com olheiras. Que dó!


Hoje, dormindo com "vesselo do Papai" e febre.

domingo, 12 de setembro de 2010

Praticando a Resiliência.


Gente, a mamãe do Otto é Espírita, seguidora/estudante de Kardec. Estou contando isso pra explicar o porque do post de hoje.
Desde que conheci a doutrina em 1999, venho tentando, dentro dos ensinamentos, melhorar minhas acões, pensamentos e palavras como ser humano, no meio em que vivo, para que possa ensinar ao meu filho, o melhor condensado de moral, ética, bons costumes, caridade e amor.
Venho praticando minha paciência, minha caridade moral e minha resiliência, antes mesmo de engravidar do Otto, porque acho importante o exemplo que damos a eles agora, quando pequenos, de como podemos agir em relação a tudo em nossa vida. E a paciência é algo de suma importância, assim como tantas outras coisas.
Tenho consciência das dificuldades relacionadas a esse longo caminho de treinamento e até da ausência de fé que as pessoas ao nosso redor podem ter em relação a nossa mudança, mas sou incansável e sigo minha vida, sempre tentando ao menos praticar um desses itens acima citados.
E hoje, navegando na internet achei um texto super bacana na wikipédia sobre resiliência, que é exatamente o que tenho tentado trazer pro meu dia a dia, pra minha vida, porque quero muito ser uma pessoa mas centrada, calma e que pensa até mesmo antes de pensar, pra não pensar errado, entenderam....Ou seja, pra não pensar o pior e tirar conclusões de situações ou pessoas antes mesmo de saber o porque das coisas, enfim, pra não julgar ninguém, porque não estamos aqui pra isso. Ou melhor dizendo, estamos aqui pra aprender a não fazermos isso, julgar.
Sei que melhorei com o passar dos anos, com as experiências que vivi, com as pessoas com quem encontrei nessa vida, mas quero mais..e sigo tentando.
Por conta disso, leio, leio e leio. E nessas buscas por leitura encontrei essa definição que trago a vocês, espero que gostem.

Bjs, Jana


DEFINIÇÃO DA WIKIPÉDIA
psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003) que estudou a resiliência em organizações argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto de tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer.
Tais conquistas, face essas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.

Já o pesquisador George Souza Barbosa entende a resiliência como um amálgama de sete fatores: Administração das Emoções, Controle dos Impulsos, Empatia, Otimismo, Análise Causal, Auto Eficácia e Alcance de Pessoas (Barbosa, 2006).
  • Refere-se em relação ao fator Administração das Emoções à habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são capazes de utilizar as pistas que lêem nas outras pessoas para reorientar o comportamento, promovendo a auto regulação. Segundo esse autor, quando esta habilidade é rudimentar as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos, e, com freqüência desgastam no âmbito emocional aqueles que quem convivem em família ou no trabalho.
  • Um segundo fator é o Controle de Impulsos, que se refere à capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema muscular (nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente para a experiência de uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercem um controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, sendo que esses sistemas estão vinculados à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O Controle de Impulso garante a auto-regulação dessas emoções, ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções.
  • Um terceiro fator é Otimismo. Nesse fator ocorre na resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das mãos.
  • Um outro fator é a Análise do Ambiente. Barbosa menciona que se trata da capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das adversidades presente no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro, ao invés de se posicionar em situação de risco.
  • A Empatia é o quinto fator que constitui a Resiliência, significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados psicológicos dos outros (emoções e sentimentos). Barbosa descreve que é uma capacidade de decodificar a comunicação não verbal e organizar atitudes a partir desta leitura.
  • Auto Eficácia, é o sexto fator que se refere à convicção de ser eficaz nas ações proposta. Barbosa argumenta que é a crença que alguém tem de que resolverá seus próprios problemas por meio dos recursos que encontra em si mesmo e no ambiente.
  • O sétimo e último fator constituinte da Resiliência é Alcançar Pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras pessoas, sem receios e medo do fracasso. Barbosa reforça que é a capacidade de se conectar a outras pessoas com a finalidade de viabilizar a formação de fortes redes de apoio.
Barbosa defende que tais fatores quando agrupados propiciam a superação da adversidade relacionada ao sentido da vida, no próprio resiliente e no seu próximo e é essa aglutinação que possibilita o produto da maturidade emocional. Todos esses fatores podem ser mensurados e o instrumento validado para isso foi o “Questionário de Índice de Resiliência: Adultos - Reivich – Shatté / Barbosa” (2006).

[editar]Mais informações

Tais informações podem ser enriquecidas nas seguintes referências:
  • BARBOSA, George. S. Resiliência em professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª Série: Validação e aplicação do questionário do índice de Resiliência: Adultos Reivich-Shatté/Barbosa. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). São Paulo: Pontifica Universidade Católica, 2006.
  • JOB, F. P.P. Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2003.
  • Resiliência psicológica e seus sete fatores postado em http://www.eca.usp.br/njr/espiral/papiro35b.htm ANO 9- No.34 / ABR-MAI-JUN 2008

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Necessidade de mudar...

Não gente, não é blog novo ou rackearam o meu não...
É necessidade de mudar.


Isso mesmo, acontece que esse blog na verdade, teve seu nascimento numa sugestão do meu marido de criar um diário sobre a minha gravidez pra poder registrar tudo e um dia ler e matar a saudade.
Mas a "internética" mamãe aqui, no momento da gravidez, pensou: "Vou criar um blog.", eita mulher folgada!


E assim o fiz. E desde 2007 bato ponto aqui, contando tudo sobre a gestação, depois o mês a mês e agora sobre as fases do Otto.
E justamente por como ator principal, o Otto, resolvi mudar o domínio do blog para: "Coisas do Otto".
Nada mais justo, afinal, é sempre dele que conto mesmo...


Então, vou continuar portanto nossas fases e ainda o desenvolvimento mensal dele, afinal, ele é meu bebê de 25 meses.




E segue então o desenvolvimento do bebê de 25 meses, segundo o site:
http://brasil.babycenter.com/toddler/desenvolvimento/vinte-cinco-meses/



Desenvolvimento físico: energia e independência 

Com o andar firme e os passos mais equilibrados, seu filho já tem o caminhar mais parecido com o dos adultos, fazendo um movimento com os pés apoiados primeiro no calcanhar e depois nos dedos. Isso possibilita que ele tenha mais habilidade para correr, pular e jogar bola -- ótimas maneiras de gastar um pouco daquela aparentemente inesgotável energia. 

Procure reservar um tempinho todos os dias para que ele realmente possa brincar fora de casa (ou do apartamento), em atividades ao ar livre que envolvam esforço físico. A movimentação do corpo ajuda a criar força e a melhorar a coordenação motora. 

Essa coordenação também é essencial para os cuidados com a higiene que a criança começa a querer tomar conta por si só, como a 
escovação dos dentes e a lavagem das mãos. Por mais molhação que aqueles poucos minutinhos no banheiro causem, tente se conter e deixar que ela pratique um pouco, já que estes são importantes marcos de independência. 

Destro ou canhoto? 

No último ano, talvez você tenha notado uma certa preferência por uma mão ou outra, mas é daqui para a frente que o uso de uma delas será mais contínuo e ficará mais fácil de saber se seu filho é destro ou canhoto

Na dúvida, você pode segurar um brinquedo a uma certa distância e observar qual das mãozinhas ele usará para pegá-lo. Outro truque é reparar com qual delas ele segura a colher para comer. A mão dominante geralmente é mais forte e hábil. 

Uma minoria de crianças permanece ambidestra, ou seja, utiliza ambas as mãos igualmente, até um pouco mais tarde. Há ainda as que usam a mão dominante para se alimentar e escrever, porém a outra para jogar ou chutar uma bola. 

Essa é uma herança basicamente genética. Somente 10% das pessoas são canhotas, mas, se pai e mãe forem, a chance de o filho ser também aumenta para de 50%. 

O importante é não tentar mudar a preferência nata da criança, o que pode causar muita frustração e aborrecimentos, além de problemas futuros na escola.

Desenvolvimento emotivo e social: mordidas 

Crianças desta idade costumam morder quando estão bravas ou se sentem ameaçadas, geralmente porque têm dificuldade de se comunicar melhor. Já que ações falam mais alto do que palavras, lá vão elas e…nhac! 

Agora, só porque dá para entender, não quer dizer que seja um comportamento aceitável. Pelo contrário. Explique com calma e firmeza que isso não é permitido pelas boas regras de convivência, porque machuca as pessoas. Se a criança que foi mordida por seu filho estiver por perto, procure confortá-la. 

Evite muito alvoroço no momento, porque isso muitas vezes só estimula o "mordedor" a fazer de novo para receber mais atenção. Mais tarde, volte a conversar sobre o assunto, sempre procurando explicar como proceder melhor: "Tudo bem que você ficou bravo porque o Pedro pegou seu brinquedo, mas não pode morder. Dá próxima vez, fala para ele não fazer isso ou chama a mamãe para ajudar". 

Comportamento: medo do médico 

A capacidade de formar imagens mentais que vão além do que vêem de concreto ao redor é terreno fértil para crianças de 2 anos desenvolverem todo tipo de medos. Junte a isso um desconforto natural com estranhos e a habilidade de lembrar de experiências passadas e é fácil de entender por que muitas delas acabam tendo pavor de ir ao médico. 

Cabe a você tentar "desmistificar" a experiência, explicando sempre com antecedência o que vai acontecer no consultório ("Primeiro ele vai perguntar como você está, depois vai pedir para ouvir o seu coração, colocar aquela luzinha no ouvido…"). 

Nunca minta dizendo que a vacina não vai doer ou que nenhuma injeção vai ser aplicada desta vez. Melhor explicar que dói só um pouco, mas é rápido. Procure também se manter calma, porque elas são especialistas em decifrar expressões faciais e linguagem corporal. 

Desenvolvimento da linguagem: sinais de alerta 

Nem toda criança de 2 anos conversa de forma clara, usando frases completas. Algumas se valem de gestos ou de palavras bem básicas por meses a fio, enquanto outras até que falam, mas de um jeito que só mamãe e papai conseguem entender. A princípio não há motivo de alarme em ambos os casos, apenas mantenha a atenção para ajudar ao longo deste complexo processo. 

Problemas de pronúncia são bastante normais (sendo a troca do 
r pelo l um dos mais comuns), assim como a troca de palavras na pressa de falar rápido e até gagueira, e geralmente nem requerem a intervenção de fonoaudiólogos. 

Procure ajuda especializada se seu filho: 

• Quase não falar nada 
• Não imitar a linguagem dos outros 
• Nunca fizer perguntas como "Qué isso?" ou não parecer frustrado por não ser compreendido. 


sábado, 4 de setembro de 2010

Caiu...e quebrou.

E foi a primeira queda de efeito.
Até agora, só tombinho, nada sério nem tão arranhado.
Mas, como sabemos que faz parte da vida, a gente cai, pra aprender a levantar e não repetir a ação que nos fez cair.

E o Otto foi pra creche, véspera de feriado prolongado pra muitos.
Como de praxe, mamãe interfonou e o Otto veio. Na verdade, como já é noite, estou sempre ansiosa pra chegar em casa, dou uma olhadinha nele pra ver se está tudo bem, e dessa vez o achei com o rosto diferente, mas sempre entro no carro, pego a agenda e leio as ocorrências do dia, se comeu bem, etc.
Dessa vez não o fiz.
Louca pra ir pra casa e com receio de pegar trânsito por ser festa na cidade, viemos embora.
O Otto sempre reclama no carro, choraminga querendo colo e tal. Dessa vez veio caladinho, até estranhei, mas confesso que não quis valorizar e nem comentar, justamente pra não aguçar o lado dengoso e ele iniciar a sinfonia.

Fui tirar do carro e observei a boquinha machucada, já fiquei com dó, só de imaginar que caiu e com certeza chamou por mamãe e...eu não estava lá. Mas, acontece, claro e faz parte.

Li na agenda a tia avisando que estava com braços arranhandos e boca cortada, ok, faz parte.

Mas, tinha mais...
...e mamãe ficou com coração na mão quando viu.
Quando li sobre a queda, fiquei com pena e parei de fazer tudo, pra brincar com ele e dar uma atenção extra, embora ele estivesse super bem, brincando, apesar de calado.
Olhei bem pro Otto brincando em casa e ele sorriu e só nesse momento percebi que quebrou o dente da frente na queda.
Ahhhhhhh, quase chorei, confesso!

Até acredito que tenha como acertar, vou ligar pra minha prima odontopediatra, a Renata, pra ver com ela o que pode ser feito.
Mas sei que o difícil será o Otto ficar quieto na cadeira do dentista pra se fazer tal acerto.

Gente, as quedas fazem parte, os tombos são necessários...
Mas, é uma criaturinha que a gente cuidou com esmero e fez o impossível pra que se caísse, não tivesse um tombo tão significativo.
Mas quebrar um dente, dá uma dó...e pra mamãe aqui que já tem problemas (passados) com quedas e dentes quebrados, isso se potencializa, confesso.

E esse foi o primeiro "T"ombo que deixou marca significativa.

Bom feriado a todos.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Votem na Minha Sobrinha e Princesa Isabella de Saquarema, para bebê do Calendário de 2011 da Johnson, no link abaixo. Ela é linda e muito esperta, merece estar neste calendário.