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domingo, 12 de setembro de 2010

Praticando a Resiliência.


Gente, a mamãe do Otto é Espírita, seguidora/estudante de Kardec. Estou contando isso pra explicar o porque do post de hoje.
Desde que conheci a doutrina em 1999, venho tentando, dentro dos ensinamentos, melhorar minhas acões, pensamentos e palavras como ser humano, no meio em que vivo, para que possa ensinar ao meu filho, o melhor condensado de moral, ética, bons costumes, caridade e amor.
Venho praticando minha paciência, minha caridade moral e minha resiliência, antes mesmo de engravidar do Otto, porque acho importante o exemplo que damos a eles agora, quando pequenos, de como podemos agir em relação a tudo em nossa vida. E a paciência é algo de suma importância, assim como tantas outras coisas.
Tenho consciência das dificuldades relacionadas a esse longo caminho de treinamento e até da ausência de fé que as pessoas ao nosso redor podem ter em relação a nossa mudança, mas sou incansável e sigo minha vida, sempre tentando ao menos praticar um desses itens acima citados.
E hoje, navegando na internet achei um texto super bacana na wikipédia sobre resiliência, que é exatamente o que tenho tentado trazer pro meu dia a dia, pra minha vida, porque quero muito ser uma pessoa mas centrada, calma e que pensa até mesmo antes de pensar, pra não pensar errado, entenderam....Ou seja, pra não pensar o pior e tirar conclusões de situações ou pessoas antes mesmo de saber o porque das coisas, enfim, pra não julgar ninguém, porque não estamos aqui pra isso. Ou melhor dizendo, estamos aqui pra aprender a não fazermos isso, julgar.
Sei que melhorei com o passar dos anos, com as experiências que vivi, com as pessoas com quem encontrei nessa vida, mas quero mais..e sigo tentando.
Por conta disso, leio, leio e leio. E nessas buscas por leitura encontrei essa definição que trago a vocês, espero que gostem.

Bjs, Jana


DEFINIÇÃO DA WIKIPÉDIA
psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003) que estudou a resiliência em organizações argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto de tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer.
Tais conquistas, face essas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.

Já o pesquisador George Souza Barbosa entende a resiliência como um amálgama de sete fatores: Administração das Emoções, Controle dos Impulsos, Empatia, Otimismo, Análise Causal, Auto Eficácia e Alcance de Pessoas (Barbosa, 2006).
  • Refere-se em relação ao fator Administração das Emoções à habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são capazes de utilizar as pistas que lêem nas outras pessoas para reorientar o comportamento, promovendo a auto regulação. Segundo esse autor, quando esta habilidade é rudimentar as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos, e, com freqüência desgastam no âmbito emocional aqueles que quem convivem em família ou no trabalho.
  • Um segundo fator é o Controle de Impulsos, que se refere à capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema muscular (nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente para a experiência de uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercem um controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, sendo que esses sistemas estão vinculados à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O Controle de Impulso garante a auto-regulação dessas emoções, ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções.
  • Um terceiro fator é Otimismo. Nesse fator ocorre na resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das mãos.
  • Um outro fator é a Análise do Ambiente. Barbosa menciona que se trata da capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das adversidades presente no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro, ao invés de se posicionar em situação de risco.
  • A Empatia é o quinto fator que constitui a Resiliência, significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados psicológicos dos outros (emoções e sentimentos). Barbosa descreve que é uma capacidade de decodificar a comunicação não verbal e organizar atitudes a partir desta leitura.
  • Auto Eficácia, é o sexto fator que se refere à convicção de ser eficaz nas ações proposta. Barbosa argumenta que é a crença que alguém tem de que resolverá seus próprios problemas por meio dos recursos que encontra em si mesmo e no ambiente.
  • O sétimo e último fator constituinte da Resiliência é Alcançar Pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras pessoas, sem receios e medo do fracasso. Barbosa reforça que é a capacidade de se conectar a outras pessoas com a finalidade de viabilizar a formação de fortes redes de apoio.
Barbosa defende que tais fatores quando agrupados propiciam a superação da adversidade relacionada ao sentido da vida, no próprio resiliente e no seu próximo e é essa aglutinação que possibilita o produto da maturidade emocional. Todos esses fatores podem ser mensurados e o instrumento validado para isso foi o “Questionário de Índice de Resiliência: Adultos - Reivich – Shatté / Barbosa” (2006).

[editar]Mais informações

Tais informações podem ser enriquecidas nas seguintes referências:
  • BARBOSA, George. S. Resiliência em professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª Série: Validação e aplicação do questionário do índice de Resiliência: Adultos Reivich-Shatté/Barbosa. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). São Paulo: Pontifica Universidade Católica, 2006.
  • JOB, F. P.P. Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2003.
  • Resiliência psicológica e seus sete fatores postado em http://www.eca.usp.br/njr/espiral/papiro35b.htm ANO 9- No.34 / ABR-MAI-JUN 2008

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Obrigada!
Fico muito feliz sempre que leio um comentário carinhoso!
Bjks e fique com Deus!