Lilypie Kids Birthday tickers

domingo, 14 de novembro de 2010

Outra porta...

Recebi de uma amiga e achei importante repassar.








Outra porta...
Autor: Dráuzio Varella

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida  da gente...
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos,mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia. Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do  lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!.
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Reflita sobre isso!

Ótima Semana.


Jana, mamãe do Otto.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

2 anos e 3 meses. Outra língua, será?

É um papagaio? Nãããããããão, é o Otto na fase do repetir pra aprender.

Ele tem falado muito. Tudo. E frases com muitas palavrinhas.
Procuramos falar corretamente para que através do nosso exemplo ele copie mesmo, e grave a maneira correta pra falar. E ele fala o plural e quem não está acostumado fica impressionado: "dois carros do vovô".
E, como o lado musical dele é aguçado, também ouvimos muita música no caminho creche/casa e também nos passeios de fim de semana de Cocoricó a Bob Marley,(em inglês), esse rapazinho canta, coisa mais linda, gente! (corujando), risos.

Percebemos que o gosto dele pelas coisas está ficando mais definido, por exemplo, gosta muuuuuito de fórmula 1 e assisti mesmo aos treinos e corridas com o Papai.

Mas, vim falar sobre o ensinamento de outra língua, será mesmo um momento bom para isso?
A língua portuguesa é tão complexa de falar, isso sem contar a gramática.

Lembro-me bem de uma amiga comentar comigo de seu interesse em matricular a filha em uma escola bilíngue, quando ainda morava em Niterói e o Otto era bebê.
E lembro da minha dúvida na hora. E confesso que ela ainda vive em mim, mas será mesmo válido?
O problema é que, o mundo está globalizado demais, rápido demais, exigente demais.
E, falar uma outra língua hoje em dia é questão de necessidade, como se formar na faculdade, fazer pós, mestrado, doutorado. Imagine daqui a alguns anos...

Calma, não estou colocando a carroça na frente dos bois não.
É que sou prática e penso lá na frente e também lá atrás, quando não tinha recursos para pagar um curso e era louca pra aprender inglês e ainda sou apaixonada pela língua. E, por questão de necessidade optei pela faculdade...e lá se foi o curso.
No caso do Papai, sempre houve a necessidade pela profissão em que se formou, Analista de Sistemas, e como agora é Gerente de Projeto, essa necessidade se fez presente e lá está ele com um professor particular, correndo contra o tempo. E está conseguindo.

O que quero dizer, é que quando a gente passa por uma "dificuldade", não quer de maneira nenhuma, que nosso filho passe.
Então, a gente quer pra ontem uma solução para o "problema".
E aí vem "alguém" e diz que o cérebro assimila melhor nessa idade, que a audição deles é mais aguçada e daí vão aprender melhor, etc, etc, etc.
E com tantos argumentos, fica realmente difícil não convencer uma mãe zelosa e prática a colocar seu filho no inglês. Será?

Bom, compartilho com vocês, minha dúvida...aguardando a melhor solução.

Vou postar sobre o desenvolvimento do site babycenter, pois achei o texto EXCELENTE!

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A criança de 2 anos e 3-4 meses

Escrito para o BabyCenter Brasil 
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil 

Desenvolvimento físico: controle dos movimentos 

Com melhor controle dos movimentos, seu filho brinca agora com objetos menores (mas, ainda assim, tome muito cuidado com o tamanho dos brinquedos, porque eles podem facilmente ir parar na boca e engasgá-lo) e realmente consegue construir coisas, em vez de só bater para derrubar. 

Às vezes a brincadeira está tão gostosa que ele vai ficar bravo se for interrompido. Para facilitar as coisas para vocês dois, dê um aviso antes de que já está quase na hora de terminar ("Pode brincar mais cinco minutos e depois vamos jantar."). Procure ser flexível antes de dar "ultimatos" e ficar em uma posição difícil de voltar atrás. 

Brincadeiras de desenvolvimento 

Às vezes seu filho mais parece um cientista, de tanta concentração e persistência. A verdade é que existe uma espécie de programação interna para que a criança faça certas coisas inúmeras vezes, a fim de aperfeiçoar suas habilidades motoras. 

Isso explica, em parte, por que ele não consegue parar de pular em cima do sofá mesmo depois de inúmeros apelos. É quase como se houvesse um instinto natural para continuar repetindo a ação. 

Uma boa maneira de treinar a coordenação motora é através daqueles brinquedos de puxar ou empurrar, como patinhos ou jacarés (há tipos de plástico e de madeira); para a chamada coordenação motora fina, quebra-cabeças com pecinhas que tenham pinos para encaixar são ideais, assim como bonecos com roupas para pôr e tirar. 

A repetição das brincadeiras também serve para construir as estruturas do cérebroe entender como o mundo funciona. É exatamente isso que acontece quando uma criança empilha e destrói uma torre de blocos mil vezes ou fica paralisada diante de um esguicho jorrando água ("Que será que acontece com a água?", pensa. "E se eu pegar e jogar para cima? E se cair na grama?"). 

Desenvolvimento emocional e social: interação com outras crianças 

O interesse por outras crianças vai ficando cada vez maior. Embora possa parecer que estão basicamente se ignorando ou, pior, só briguem, essas primeiras amizades são bem reais para o seu filho. Elas também ajudam a treinar as habilidades sociais e acrescentam variedade de interações na rotina. 

As crianças que já frequentam escolinhas ou creches podem até já ter um amigo preferido ou outro. No caso das que ficam em casa, é importante levá-las a parques ou convidar outras crianças para brincar, assim criam-se oportunidades para convivência. 

Para facilitar o contato e evitar brigas, procure manter o grupo de crianças pequeno. Uma boa regra é que o tamanho do grupo não ultrapasse a idade do seu filho (por exemplo, crianças de 2 anos brincam melhor em duplas). Outra coisa importante é que o tempo da brincadeira não deve ser longo -- de meia a uma hora no máximo. 

Evite brinquedos quando puder, já que eles tendem a levar a sentimentos de posse e conflitos. Use a palavra "amigo" sempre, falando dos seus próprios e dos do seu filho. 

Desenvolvimento da linguagem: gramática correta 

Todos os dias, novas palavras e significados são absorvidos por seu filho. Isso porque até os 2 anos o cérebro processa novos sons mais rápido do que nunca. Já colocar palavras em perfeita ordem dentro de uma frase é outra história… O aprendizado das complexidades gramaticais leva tempo (pense em quantos adultos têm dificuldade para falar bem a nossa língua). 

A questão é que você não precisa ensinar gramática para seu filho (embora deva sempre falar de forma correta e não ficar repetindo as palavras erradas dele). Por incrível que pareça, entre 2 e 3 anos de idade, as crianças simplesmente aprendem o uso correto de verbos, pronomes, preposições e concordâncias apenas ouvindo e praticando. Os padrões da língua são automaticamente "classificados" pelo cérebro e arquivados para referências futuras. 

Daqui para a frente, você vai notar como seu filho passará a dizer "eu qué", em vez de "Lucas qué" ou como colocará as palavras no plural. Os erros e confusões gramaticais continuarão, no entanto, por alguns anos. Lembre-se de que o português é uma língua cheia de particularidades e exceções. 

Será que é hora de aprender outra língua? 

Com tanta cobrança por excelência no mundo, você já deve ter se perguntando se vale a pena começar a ensinar outra língua para seu filho, colocando numa escola bilíngue, por exemplo. Há sim indícios de que as crianças aprendem uma língua estrangeira com mais facilidade nos primeiros anos de vida e que conseguem literalmente ouvir seus sons melhor do que adultos ou adolescentes. 

O problema é que a forma ideal de aprender uma língua é através de conversação com alguém nativo, e aulas algumas vezes por semana são menos eficientes. A repetição ao longo do tempo também é chave para que ele retenha as informações aprendidas. 

Por exemplo, uma criança que faz aulas de inglês por alguns anos durante a infância não necessariamente será fluente aos 18 anos. Mesmo assim, algumas pesquisas indicam que o simples fato de ter exercitado o cérebro nesta área pode trazer benefícios. 



Bjs Pessoas!

Jana, mamãe do Otto.

sábado, 6 de novembro de 2010

Antibióticos


Neste foto, meu bebê estava febril.

Pois é queridas, desde 6 de setembro o Otto já passou por 4 antibióticos num período de 20 dias em média de um para o outro, são eles, Velamox, Keflex, Novamox 400mg e agora, e ainda, Ceclor. Todos por infecção nos ouvidos e garganta. E ainda, toma agregado a estes, xaropes, mas isto é conversa para um outro post.

Fico me perguntando, onde está meu erro? Mas, na verdade, acho que por não ter um pediatra definido ainda, aqui onde moramos a 1 ano e meio, acabamos colocando nosso menino a opiniões diversas, dependendo de quem estiver de plantão na Unimed.
E, sinceramente, por todos que passei, em consultórios mesmo, não me acostumei. Será que viciei na Ped do Otto? Complicado, porque o consultório dela é em Niterói, aff.

Então, fiquei preocupada com a frequência que esta química vem sendo parte do organismo do meu menino e resolvi ler a respeito disso.
Achei um texto, que me tranquilizou um pouco em relação a frequência do uso pelo Otto, espero sinceramente que ajude a vocês, mamães como eu, a entender melhor o uso deste medicamento que nos traz tanto medo. 
Peço perdão por não lembrar em que site, exatamente por buscar muito para passar a vocês a informação mais correta possível, mas ao final, tem a fonte, como sempre.


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Segue, o texto.


Com o aumento dos casos de infecção pela superbactéria KPC, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificou as discussões sobre o uso de antibióticos. O aparecimento do micróbio está sendo ligado ao uso demasiado de medicamentos, que tornou a bactéria mais resistente e difícil de ser eliminada. 

Os riscos de infecção por superbactérias são mínimos para a população geral e costumam atingir apenas pessoas hospitalizadas e com saúde debilitada. “Mesmo os profissionais que trabalham em hospitais não ficam tão vulneráveis”, tranquiliza a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Luci Correa. Entre as propostas da Anvisa está o maior controle na venda de antibióticos, com retenção de receita, para diminuir os casos de automedicação. Para as mães e pais, fica um alerta: não dar antibióticos, nem nenhum outro remédio, aos filhos sem que um médico tenha receitado. 

1) Antibiótico faz mal para os dentes? 
Os ministrados para crianças, não. Isso ocorria no passado por conta de um tipo específico substância, a tetraciclina, que manchava e alterava a cor dos dentes, mas esses efeitos eram desconhecidos. Hoje não há mais esse risco e as tetraciclinas não são mais prescritas para uso infantil. 

2) Quantas vezes por ano a criança pode tomar antibiótico? 
Não há um número limite, depende de cada criança. Há aquelas que são mais vulneráveis e têm muitos episódios de amidalite e sinusite. O que é preciso é que um médico avalie sempre os sintomas e a criança para identificar o problema. Na primeira infância é muito comum as infecções virais, que têm sintomas bastante parecidos, como febre e problemas respiratórios, e o antibiótico não funciona no caso de viroses, só quando a infecção é por bactérias. 

3) E se o meu filho fica sempre doente? 
O ideal é que o pediatra e os pais procurem identificar as causas da criança estar sempre doente e tentar eliminá-las. Ou seja, tratar a causa, não só os efeitos. 

4) Por que é preciso tomá-lo, em geral, por dez dias? 
Entre a ingestão do antibiótico e ele atingir o ponto da infecção, o medicamento vai perdendo força. Como explicou a infectologista Luci, é como se o antibiótico fosse o exército dos mocinhos com uma determinada munição para combater o exército inimigo de bactérias. A munição dos mocinhos acaba e é aí que chega o momento de tomar de novo. Quanto à duração do tratamento, é para certificar-se de que todos os “soldados” inimigos foram mesmo eliminados, senão eles voltam a se multiplicar. 

5) Tem de ser sempre no mesmo horário? 
Sim, pelo explicado na questão anterior, os horários e dias têm de ser respeitados rigorosamente. Só assim o tratamento dá certo. 

6) O que fazer se esqueci uma dose? Ou se atrasei uma? 
Se o atraso for curto, de 30 minutos, pode dar a dose e seguir o tratamento. Se foi por muito tempo, dê a próxima dose no horário normal. A dose que foi esquecida deve ser dada no final do tratamento. Mas o ideal, de acordo com os médicos, é não esquecer mesmo e prestar muita atenção no tratamento. 

7) É preciso, mesmo, ter tanto medo de oferecer antibiótico às crianças? 
Não, desde que seja receitado pelo médico. O risco que se corre é de dar antibiótico para resolver algo para o qual ele não funciona e só o médico tem condições de avaliar isso. Como qualquer outro medicamento, tomar por conta própria oferece dois riscos: o de fazer mal e o de não adiantar nada. 

8) Existem outras formas de tratar determinadas doenças sem o antibiótico? 
As infecções bacterianas precisam de antibióticos, mas não todas. As de pequena extensão, como furúnculos, costumam se curar sozinhas. Vacinas e hábitos saudáveis ajudam a evitar doenças, mas quem avalia o tratamento é sempre o pediatra ou clínico.

9) E se não fizer mais efeito, dá para variar o tipo? 
Os casos como os da superbactéria não oferecem riscos para as pessoas em geral. Por isso, não há problema em continuar visitando um parente que está hospitalizado. A avaliação de se um antibiótico faz ou não efeito e a substituição só podem feitas por um médico. Quando precisar de uma consulta com um médico novo, ou em um pronto-socorro, informe quais medicamentos seu filho tomou nos últimos meses. 

10) Antibiótico de criança e de adulto é similar? Alguns sim, só variam na dosagem e na forma de administração – em geral por via oral, líquido ou comprimidos, para as crianças. Outros são só de uso adulto. 

Fontes: Clery Bernadi Gallacci, pediatra da maternidade Santa Joana e professora de pediatria da faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo e Luci Correa, infectologista e Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein.






Jana, mamãe do Otto.