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quinta-feira, 22 de maio de 2008

O Efeito Mozart



No 6º mês de gravidez a criança já percebe claramente os sons que chegam de fora do corpo materno. Consegue identificar a voz do pai e da mãe. Começa então a desenvolver a sua capacidade adaptativa aos lugares barulhentos. No entanto, o som dos batimentos cardíacos da mãe é o que predomina no mundo sonoro do bebé. A regularidade do ritmo cardíaco da mãe confere à criança um sentimento de segurança. Basta observar um recém-nascido: para o acalmar ou adormecer é suficiente colocá-lo ao peito materno, do lado do coração, ou confortá-lo com um suave batimento rítmico da mão.
Também ficou demonstrado que os bebés antes de nascerem já têm preferências musicais e até gustativas. Manifestam claro interesse pela música de Mozart e Vivaldi; e é muito claro o desagrado pela música de rock ou de Brahms. A observação da actividade motora de um bebé de 4 meses revela claramente que as crianças se manifestam mais tranquilas, ou mais atentas e, por isso, apresentando maior imobilidade, durante a audição da sinfonia nº 40 de Mozart do que no decorrer de uma peça musical dancing.
A descoberta do Efeito Mozart ocorreu em 1993 na Universidade de Wisconsin. Um neurologista, Fran Rauscher, verificou que os estudantes universitários melhoravam o raciocínio espacio-temporal depois de ouvirem os primeiros 10 minutos da Sonata Para Dois Pianos, em Ré Maior (K.448), de Mozart. Mediu esse efeito com o teste Stanford-Binet.
O Efeito Mozart pode ser definido como uma melhoria do desempenho neuropsicológico em provas espaciais, bem como modificação neurofisiológica induzidas pela audição da música de Mozart. Mais recentemente este efeito foi investigado por Hughes em doentes epilépticos. Outros autores puderam ainda comprovar a sua influência em doentes em estado de coma.
O esforço para trazer a música para as ciências da saúde pode representar, por um lado, a transcendência de uma prática hedonista baseada apenas no ouvir-prazer e, por outro, uma ampliação das neurociências que têm negligenciado o subjectivo e o relativo expresso nas artes.
Embora admitindo a necessidade de novas investigações sobre o Efeito de Mozart, Don Campbell diz ter identificado já um conjunto de trechos musicais do célebre músico de Viena com o poder de estimular o desenvolvimento cognitivo da criança, associando a música à alfabetização e à matemática, isto é, ao raciocínio lógico-matemático. Considerando o ventre materno como primeiro auditório, propõe a audição de algumas peças mozartianas durante a gravidez e a primeira infância. Durante a gestão, a música servirá, sobretudo, de sistema de comunicação entre a mãe e o feto, permitindo aumentar o bem estar e a harmonia.

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