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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Artigo: Mãe e bebê - a importância da interação.

Pesquisa comprova: crianças que recebem estímulos maternos no primeiro ano de vida têm menos chance de ter problemas de comportamento no futuro.
Ana Paula Pontes

Você já parou para pensar no quanto seu filho aprende no primeiro ano de vida? E no quanto o papel da mãe é fundamental nessa etapa? Isso é o que comprova um estudo elaborado por Benjamin Lahey e sua equipe da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

A pesquisa, que analisou 1.800 crianças, sugere que a maneira como as mães interagem com os bebês até 1 ano de idade interfere no comportamento da criança entre 4 e 13 anos. Os cientistas avaliaram as reações das crianças em vários tipos de atividades e os estímulos que recebiam da mãe. O resultado indicou que, aquelas estimuladas no primeiro ano de vida, apresentam baixo risco de ter problemas de comportamento, como mentiras, desobediência, entre outros.

Há quem pense que a criança não aprende nada quando ainda não tem 1 ano de vida. “O enorme trabalho neurológico e químico que um bebê faz nos primeiros 12 meses não acontecerá dessa maneira em nenhuma outra fase de sua vida”, diz Rita Calegari, chefe do setor de Psicologia do Hospital São Camilo.

Aquele bebê, que parece não interagir com os pais nos primeiros dias, logo começa a reconhecer as pessoas, a falar, andar e mexer em objetos. Todo o aprendizado nessa etapa se refletirá na sua forma de se relacionar com o mundo. E os cuidados maternos, cujos estímulos vão desde uma troca de fralda ou da amamentação, por exemplo, vão definir seus valores, caráter, nível de tolerância.

“A mãe precisa suprir as necessidades da criança o suficiente e entender também que o exagero é tão nocivo quanto a falta de cuidado”, diz Rita. A psicóloga enfatiza que, atender aos desejos das crianças de maneira equilibrada, permite educá-las mais felizes, satisfeitas e menos ansiosas. Por outro lado, aquelas que sofrem violência física no dia-a-dia carregarão essa atitude como um valor.

Esse carinho tem de estar presente também na pessoa que fica com a criança enquanto os pais estão trabalhando. “É preciso que, muito mais do que os cuidados básicos, como dar banho ou a papinha na hora certa, a criança seja estimulada mesmo longe dos olhos dos pais, seja com uma música, um brinquedo ou um banho de sol”, completa a especialista.

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